Entre os dias 16 e 18 de maio de 2022, o bolsista de doutorado Pedro Luiz Maia participou do 2º Congresso da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação em Natal/RN, apresentando os seguintes estudos:

  • Integrated modelling for large-scale deployment of sustainable aviation fuels in Brazil: an induced land use change assessment
  • Hotspots de produção de bio-querosene para os principais aeroportos do Brasil sob a ótica de demanda de passageiros-quilômetro pagos

Para manter o mundo dentro de trajetórias de emissão de gases de efeito estufa (GEE) condizentes com a restrição do aumento da temperatura média global em até 1,5°C acima de níveis pré-industriais, é necessária uma significativa descarbonização de diversos setores da economia. Estudos de modelagem integrada ajudam a projetar cenários futuros, demonstrando diferentes configurações do sistema energético de um país ou região, que sejam capazes de atingir objetivos climáticos. Isso pode vir a ajudar tomadores de decisão da indústria a desenvolver estratégias para encarar a descarbonização. Alguns setores possuem soluções mais imediatas, dependendo muitas vezes da eletrificação e utilização de energias com baixa pegada de carbono, mesmo a curto-médio prazo, mas outros, como o setor de aviação, tanto em caráter doméstico ou internacional, não têm essa característica. De acordo com o panorama atual, a medida para mitigação de GEE que mais aparenta ser condizente com o médio prazo é a implementação em larga escala de combustíveis alternativos de aviação (SAF, em inglês). SAF são combustíveis sintéticos, com atualmente 7 rotas de produção certificadas, de composição similar ao querosene de aviação de origem fóssil, que podem ser utilizados em quaisquer aeronaves já em operação, respeitado limite máximo de mistura junto ao combustível fóssil. Seu principal artifício é possuir uma pegada de carbono inferior ao QAV fóssil, ajudando a descarbonizar o setor. A ideia é que seja capaz de utilizar parte ou todo arcabouço produtivo e de distribuição do QAV existente, tornando a solução compatível com metas para até 2050.

Veja mais detalhes dos estudos em https://bit.ly/3makXZu.

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25 de Maio de 2022 | 16:30

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