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O pôster apresentado por Pedro Maia no IAMC 2024, intitulado “Scenarios for a Low-Carbon Aviation: Demand-side and Energy Efficiency Assessments”, no prestigiado IAMC 2024, realizado em Seoul, traz contribuições relevantes para o setor de aviação e para a indústria de óleo e gás. Este trabalho aborda a modelagem de cenários que exploram a eficiência energética e a adoção de Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF) no modelo COFFEE, visando traçar caminhos viáveis para reduzir as emissões de carbono na aviação até 2100.
🔍 Destaques do estudo:
- Adaptação do modelo COFFEE para incluir variáveis de demanda, tecnologias e eficiência energética no setor de aviação.
- Projeções de demanda futura de combustíveis que consideram cenários de descarbonização.
- Análise do potencial de redução de consumo de combustíveis fósseis e suas implicações para a transição energética.
🌱 Importância para o setor de óleo e gás: A pesquisa é crucial para o setor, pois a aviação é uma das principais consumidoras de querosene de aviação, derivado do petróleo. Cenários que mostram uma redução significativa na demanda de combustíveis fósseis impactam diretamente a indústria, exigindo que empresas de óleo e gás adaptem suas estratégias de produção e investimento para alinhar-se às tendências de descarbonização global.
Esse estudo reforça a necessidade de diversificação e adaptação da indústria de óleo e gás, enfatizando o papel estratégico em apoiar tecnologias mais limpas e políticas sustentáveis.
4 de Novembro de 2024
Camila Ludovique apresentou no 14º Congresso Brasileiro de Pesquisa Energética um estudo de grande relevância que explora o impacto da eletrificação de ônibus urbanos para promover uma transição energética justa em economias emergentes. Utilizando o modelo de simulação ATHENA, o estudo focou na cidade de Curitiba, reconhecida por suas soluções inovadoras em mobilidade urbana.
🔑 Pontos de Destaque:
- Paridade de Custos: Os ônibus elétricos podem alcançar paridade de custos com os ônibus a diesel em contratos de 15 anos, embora possam elevar as tarifas para os consumidores.
- Estratégias de Propriedade: A propriedade direta da infraestrutura de BEBs é mais vantajosa financeiramente do que contratos de serviço, que resultam em custos operacionais mais elevados a longo prazo.
- Soluções de Políticas Públicas: Propostas de estratégias como pedágios urbanos e taxas de estacionamento são recomendadas para viabilizar a transição sem prejudicar a mobilidade dos grupos de baixa renda.
💡 Relevância para o Setor de Óleo e Gás: A eletrificação da frota de ônibus urbanos impacta diretamente a demanda por diesel, apresentando um desafio e uma oportunidade para a indústria de óleo e gás se adaptar à transição energética global.
17 de Outurbo de 2024
Durante o prestigiado Congresso ROI 2023, nossa aluna Julia Paletta, doutoranda em energia, trouxe à tona um importante debate sobre as implicações de uma possível rescisão contratual de regimes fiscais no setor de óleo e gás (O&G). A discussão central girou em torno das abordagens distintas que Estados e Operadoras de E&P adotariam nesse cenário.
Enquanto os Estados tenderiam a optar por metodologias de valuation baseadas no valor dos Ativos, as Operadoras de E&P provavelmente prefeririam o método de Fluxo de Caixa Descontado, uma abordagem que foca nos fluxos futuros gerados pelos projetos.
Fatores Cruciais Considerados:
- A importância de integrar o ciclo de vida do projeto no cálculo das compensações.
- A capacidade fiscal dos Estados para atender a essas demandas de compensação.
- A legitimidade das compensações em um contexto de transição energética e sustentabilidade.
Julia também chamou a atenção para um ponto crítico: as externalidades negativas geradas pela indústria de petróleo, que, muitas vezes, não são precificadas e acabam sendo subsidiadas. Esse cenário pode levar ao encarecimento da regulação climática (regulatory chill), dificultando ainda mais a transição energética em países dependentes de recursos fósseis.
Parabenizamos a organização do ROI 2023 pela excelência na condução dos debates e pelo destaque a temas fundamentais para o futuro da indústria e para a construção de uma economia sustentável.
27 de Setembro de 2024
A pesquisadora Julia Paletta Crespo traz uma reflexão sobre o papel crucial que o Brasil pode desempenhar na liderança global de preservação ambiental. Em seu artigo, publicado na Revista Yasuní, ela destaca as lições deixadas pelo projeto equatoriano Yasuní ITT, que pode ser uma fonte de aprendizado para o Brasil, especialmente na difícil escolha entre exploração de petróleo e a proteção da Amazônia.
🌍 Lições do Equador: O projeto Yasuní demonstrou que é possível evitar a exploração petrolífera em áreas sensíveis e preservar a biodiversidade local, mesmo com desafios financeiros. No Brasil, a escolha de avançar com a exploração na Foz do Amazonas pode definir o futuro da política climática do país, sendo um teste importante para o governo.
🔄 Caminhos para a Transição: A matéria explora como as decisões políticas, muitas vezes motivadas pela necessidade de receitas petrolíferas, precisam ser repensadas para focar em sustentabilidade e adaptação climática. Com a aproximação da COP30, que será realizada no Brasil, é essencial discutir novas abordagens para conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.
📢 Leia a matéria completa e entenda como as lições do projeto Yasuní podem influenciar a política climática brasileira e global!
8 de Outurbo de 2024
A aluna Julia Paletta esteve na Universidade de Sapienza, Itália, durante a 19ª Conferência de Desenvolvimento Sustentável em Energia, Água e Sistemas Ambientais (SDEWES) para uma discussão urgente sobre o setor de petróleo e gás no contexto das mudanças climáticas. Julia participou de debates sobre a possibilidade de compensar operadores de E&P pelo phase-out fóssil.
A ciência demonstra claramente a existência de uma bolha de carbono, que limita a quantidade de reservas de petróleo e gás que podem ser exploradas se quisermos limitar o aquecimento global a 1,5 ou 2 graus Celsius. Esse conceito deu origem aos termos "recursos e reservas não-queimáveis ou não-explotáveis", que permanecerão no subsolo devido às ambições climáticas.
No evento, Julia discutiu os limites, metodologias e a legitimidade dessas compensações no cenário da emergência climática.
16 de Setembro de 2024